terça-feira, 30 de novembro de 2021
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
domingo, 7 de novembro de 2021
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
sábado, 14 de agosto de 2021
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quinta-feira, 10 de junho de 2021
Estertores da Guerra
terça-feira, 1 de junho de 2021
sexta-feira, 30 de abril de 2021
sábado, 17 de abril de 2021
sábado, 10 de abril de 2021
quarta-feira, 17 de março de 2021
Horário de visitas
Horário de visitas
Encontram-se no hospital, no horário de visitas, dona Justiça com as trigêmeas, idosas, Política de direita, Política de esquerda e Política de centro. Visitam a jovem Democracia que está no leito de hospital com a saúde debilitada. Em um canto afastado estavam o Sr. Negacionismo e a velha Ignorância próximos da cama com a Dona Morte. Naquele clima pesado, para descontrair, a Política de centro pergunta à Justiça como ela havia chegado até ali sozinha. A Justiça rindo marota destacou que não era cega, apenas usava a venda para fazer um papel, atriz que era. A irmã Política de direita riu discretamente e com um aceno de cabeça mostrou que entendia o recado. Tentando manter a conversa, a Política de direita pergunta sobre a balança desequibrada e a espada com dois fios. A Justiça, entendendo o jogo das irmãs Políticas, pensou em dizer que a balança servia para pesar o poder do lado que melhor pagasse e a espada para cortar dos dois lados conforme a conveniência, mas só esboçou um sorriso amarelo, lembrando a Ética que esperava lá fora. A Política de esquerda nem teve tempo de perguntar alguma coisa, quando a conversa mudou o foco, ao entrar no quarto, de supetão, a Verdade, que cumprimentou a Justiça sem muito entusiasmo. A irmã Política de esquerda não perdeu tempo e a inclui no papo: dirige-se à Verdade perguntando sobre seu vestido tão longo, e se não era mais conveniente estar nua já que no recinto estavam a Justiça, a Morte e elas mesmas, as trigêmeas Políticas. A Morte vendo a Verdade enrubescer aproximou-se, calada, das irmãs Políticas, apontando para o relógio que pendia da parede, que contava as horas, impassível. Em seguida apontou para o canto abaixo onde estava sua foice amolada, perto da cabeceira da Democracia. Naquele instante fez-se um silêncio sepulcral e no quarto ouvia-se apenas a respiração fraca da moribunda.
I.C. 17/03/2021
quarta-feira, 10 de março de 2021
terça-feira, 9 de março de 2021
A Dança
O Açude
Êh Sertão!
segunda-feira, 8 de março de 2021
Revolução dos bichos
Um pato amarelo já vinha tramando com alguns tubarões
E peixes menores por fora da cerca
Se articulando em conspiração
Fazendo dancinha
Rebanho bovino
De verde e amarelo velha seleção
Verdes periquitos
Louros papagaios
Dando faniquito de prontidão
Dois carcarás e uma cacatua
Num transe esquisito com medo da cobra fez a encenação
Trezentas hienas
Com sessenta bodes
E sete raposas
Queriam a anta e certo molusco fora do jogo talvez na prisão
Com águias do norte no alto comando
Com onze urubus a hora esperando
Soldado carneiro e o cabo falcão
Sutis ratazanas
Forjando o crime para acusação
Cachorros ferozes
Contra as araras
Em firme vigília
Na detenção
E tolo marreco fazendo peru com martelo mão
Golpe na fazenda
Em pleno curral
No grande acordo biNacional